segunda-feira, fevereiro 05, 2007
posted by XAyiDe at 6:19 da tarde
O tempo aninhou-se a lamber os minutos que lhe saiam do pelo. Uma grande poça de hora se havia formado entretanto; e o tempo, moribundo e meditabundo, não conseguia deixar de pensar que estava cada vez mais perto do fim.
Pariu tempo, aqui há uns anos.Tranquilamente.
Depois veio a angústia da espera.
A apneia do presente
A apoplexia sem futuro
E depois? Tranquilamente.
Foi para o tempo que o pariu.