A invernia instalou-se. Os ritmos desesperados dos que procuram aquecer-se enquanto caminham de ou para o trabalho terminam num encolher de ombros permanente, como se estes conseguissem proteger as orelhas do frio cachecol que o vento desenha.
E depois há as gripes, viroses e nevroses...
E depois há as frieiras.
E depois há o sono que não vem porque está à espera da chuva que se chateou com o inverno.
E depois há a conta da luz.
E depois há casacos por baixo de casacos por cima de camisolas.
E depois há o verão que sai do ar-condicionado do meu trabalho.
E depois há as gripes, viroses e nevroses...
Também.