Agora cala-te.
Todos.
Senta-te aqui.
Todos.
Vamos fazer de conta que conseguimos perceber cada ruga de expressão.
De todos.
Vamos fazer de conta de que realmente nos importamos.
Com todos?
Por todos?
E contra quem, afinal? Porque andas
todos
às turras silenciosas?
Porque queres
todos
gritar com?
As paredes estão cansadas de te
devolver perguntas que deverias fazer
A todos. E a ti.
Estão todos cansados
e
Eu sei que tu também.