Confesso que me incomoda o eco das teclas que vão preenchendo este caixilho castanho. São demasiadas as horas que passo a martelar letras que pertencem a histórias de outros, a dores de outros, a egos de outros. Porque às tantas apercebemo-nos que assim como as figuras públicas vão sabendo da vida umas das outras pelos jornais e pela televisão, os nosso colegas e amigos vão sabendo de nós, pelos blogs. Da última vez desatinei, de facto. E serviu o post para tantas quartas-feiras destes meses, que às vezes pareciam segundas-feiras cinzentas, e, outras vezes, pareciam um sábado tímido a cheirar a ressaca.
Nos entredias, fui feliz, e continuo a sê-lo. Mesmo quando as perspectivas me parecem cada vez mais cinzentas. Mesmo quando as saudades são muitas e esbarram em coisas demasiado práticas e cruéis para quem tem 27 anos e ainda não viu nada.
Sabem que mais? Parece que estou de volta...