quinta-feira, maio 17, 2007
posted by XAyiDe at 8:40 da tarde
Pois que passei a levar a marmita para o trabalho.
Diana sobe,
sobe a calçada,
sobe e não pode que vai cansada.
Sobe, Diana,
Diana sobe,
sobe que sobe
sobe a calçada.
Saiu de casa
de madrugada;
regressa a casa
é já noite fechada.
Na mão grosseira,
de pele queimada,
leva a lancheira
desengonçada.
Anda, Diana,
Diana, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
 
terça-feira, maio 15, 2007
posted by XAyiDe at 6:00 da tarde
Ai que neura.
Ai que daqui aos trinta é um tirinho.
Ai que faltam tão poucos dias e a neura já dura há tantos.
Credo, é assim que se envelhece?
 
sexta-feira, maio 11, 2007
posted by XAyiDe at 4:30 da tarde
Lentamente volta tudo à normalidade...
É duro ouvir ecos de palavras que chocam com desejos ditos em última pessoa.
É duro chamar...e o eco devolver a ausência que sempre tentei justificar.
É duro saber e ouvir palavras que não são tuas, mas que imagino a sair da tua boca.
É duro saber, mas a confirmação é libertadora.
Até sempre.
 
segunda-feira, maio 07, 2007
posted by XAyiDe at 2:35 da tarde
Segue o círculo. Por mais voltas que dê volto sempre ao ponto de partida. Aliás, ainda não parti, sequer. Sempre pensei que as palavras fossem claras o suficiente, pelo menos quando nos esforçamos por isso. Estava errada, uma vez mais. Começo a duvidar da minha capacidade argumentativa. Começo a achar que afinal um não vale nim e um sim não vale nada. O que me vale agora?