terça-feira, abril 10, 2007
posted by XAyiDe at 2:42 da tarde
Madrugada,
Descobre-me o rio
que atravesso tanto
para nada,
E este encanto,
prende por um fio,
é a testemunha do que eu sei dizer.
E a cidade,chamam-lhe Lisboa,
mas é só o rio
que é verdade,
só o rio,
é a casa de água,
casa da cidade em que vim (re)nascer.
Tejo, meu doce Tejo, corres assim,
corres há milénios sem te arrepender,
és a casa da água onde há poucos meses eu escolhi nascer.

Pedro Ayres Magalhães
 



3 Comments:


At 7:45 da tarde, Blogger contradições

bem, espero que não abandones a outra casa lá em cima...
a propósito, quando é que lá vais?
jocas

 

At 8:43 da tarde, Blogger XAyiDe

Se me derem folga..vou contigo na sexta! ;)

 

At 10:10 da tarde, Blogger pedro

Descrever o Tejo como uma casa d'água é das imagens mais simples mas eficazes com que já o adjectivaram.