Morreu o senhor Panini.
O senhor dos cromos.
Aquele que vinha escrito a vermelho com umas pintas engraçadas nos is.
Aquele que teimava em vender-nos os cromos que já tínhamos.
Aquele que nunca nos explicou que podíamos fazer batota e encomendar os que faltavam.
Viva aquele que não era só senhor dos cromos.
E que para mim era apenas uma marca.
Viva o senhor Panini.
Viva.