sexta-feira, outubro 27, 2006
posted by XAyiDe at 9:02 da manhã
Pausa.
Dias sem rota, com rumo e aprumo.
Dias azuis às bolas.

Até já.
 
quinta-feira, outubro 26, 2006
posted by XAyiDe at 11:02 da manhã
"Há dias
Em que não cabes na pele
Com que andas
Parece comprada em segunda mão
Um pouco curta nas mangas

Há dias
Em que cada passo e mais um
Castigo de Deus
Parece
Que os sapatos que vês
Enfiados nos pés
Nem sequer são os teus

A noite voltas a casa
Ao porto seguro
E p'ra sarar mais esta corrida
Vais lamber a ferida
Para o canto mais escuro"
 
posted by XAyiDe at 8:51 da manhã
A semana teima em não passar. Tenho olheiras esculpidas, bocejo pronto, poucas falas. Tenho que correr nas horas vagas, para poder suspirar ao entardecer, com a sensação de cosmopolitismo cumprido. Estar à espera de notícias...e esperar para dar notícias.
Estou com jetlag no meu relógio biológico. Bah.
 
domingo, outubro 22, 2006
posted by XAyiDe at 5:30 da tarde
É o baralho dos impossíveis: cartas brancas, com pontas dobradas.Viciadas. Cartas amarelas, copas bafientas, vincos sem importância e caras podres. Todas querem ser maiores, dominar, surpreender, todas querem valentes valetes que se antecipem. E que morram 7 vezes.
 
quarta-feira, outubro 18, 2006
posted by XAyiDe at 7:53 da tarde
Antes
Bem antes
Contam-se aliás as horas
Desde que as mãos deixaram de contar minutos
E adormeceram
Felizes
Guardadas na algibeira
Horas que foram passeadas pela trela
Impacientes,
Jogando acenos aos beirais
Loucas e semi-
Mortas.
Oh que saudades,
Porra!
Quando quis divorciar-me do gesto,
Rasguei tendões e hábitos
Sacudi os membros, encolhi os ombros
Tudo para apartá-las de mim
Uivei, gritei, mordi
Varejei
E no final…restou.me um x, um z…e 10 pares de mãos de um até amanhã.
 
posted by XAyiDe at 7:00 da tarde
Fim de tarde. Fim? Dor de cabeça. A vida era tão mais sumarenta se o pó não deixasse sabor a pasta de papel. Ctrl,Ctrl...

Bocejo.Em teeeeeeeeeeeeeeeempo real.
 
domingo, outubro 01, 2006
posted by XAyiDe at 10:10 da tarde
O maior estrangeirismo está no olho de quem o vê.
 
posted by XAyiDe at 9:50 da tarde
Diz-se por aí que se recebe sempre em dobro.E o que é o dobro de coisa nenhuma? Um encolher de ombros? Uma piscadela de olho ao infinito?
E o arrependimento, mata? E a ausência, deixa-nos?
E quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão?