Tinha-me esquecido completamente desta virtual morada. São demasiadas horas passadas em frente ao PC (acrónimo) a escrever para os outros e a rever textos dos outros. Não pode falhar uma vírgula, uma respiração, a voz. Há 4 ou 5 computadores que fazem parte da minha vida e a única ginástica que faço é mudar de uns para os outros. Qualquer dia estou como o Chaplin, com tiques nervosos de proletária. O que, no meu caso, se pode confundir com desvarios criativos de piano imaginário. Tudo depende de onde me sente, em Lisboa.